Devaneios
sábado, 11 de maio de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Ah, o tempo!
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
O bolo de chocolate
sábado, 7 de abril de 2012
Outro dia, eu conversava com uma colega de faculdade e ela me dizia algo que já ouvi inúmeras vezes: tudo no começo são flores. Quantas vezes você não já ouviu isso? Se nenhuma, você nunca esteve apaixonado (haha).
É incrível como sempre encontramos pessoas que insistem em querer nos desestimular quando estamos nessa condição que beira a insanidade. Sim, insanidade, porque loucura sem paixão pode até existir, mas o contrário é impensável. “Não acredite no que eles dizem. Perceba o medo de amar”, canta Vanessa da Mata em uma das letras mais singelas e simples da música brasileira. É por aí! Não acredite.
No começo tudo são flores mesmo. As borboletas pululam nos estômagos quando cogitamos a possibilidade de ver a outra pessoa, as conversas se multiplicam de forma irracional (assuntos não faltam) e se dão de todas as formas: pessoalmente, pela internet, por telefone e até por SMS. Ah, SMS’s que causam furor e provocam ansiedade quando não vêm. Fico agora a imaginar como eram os relacionamentos dependentes dos serviços de correio. Mágicos!
Mas, voltando à constatação da minha colega, se sabemos que no início tudo é lindo, por que não aproveitamos ao máximo esse momento? Por que não vivermos isso com intensidade e sem projeções? Amanhã a magia diminui, ou acaba, e nós podemos ficar com a sensação de que poderíamos ter feito mais, ter vivido mais. “Que seja eterno enquanto dure”, disse o poeta; e se ele me permite acrescento: “que seja bom, enquanto for eterno”.
Quanto tempo vai durar? Como saber?! As explicações para o presente não estão no hoje. Ou estiveram no ontem ou só se farão no amanhã. Às vezes dura pouco, às vezes muito. Cabe-nos aproveitar enquanto exista, enquanto for bom. Ah, e bom nada tem a ver com alegria constante. Parece ladainha de padre casamenteiro, mas a tristeza faz tão bem a um relacionamento quanto a alegria. É na agonia que se perceberá a capacidade de um cuidar do outro. Ninguém tem obrigação de aguentar outra pessoa em infortúnio, no entanto, quando há sentimento, essa não é uma obrigação e sim uma necessidade.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Que que eu quero?!?
Porra! Por que eu nunca escolho o caminho mais fácil? Não, não tô falando do crime, até porque o cara precisa ser muito macho para viver sob a pressão constante que esse tipo de atividade impõe. Tô falando das escolhas corriqueiras, que a gente faz no dia-a-dia, mas que se refletem no ser até seu último suspiro. Seria tão fácil se eu me contentasse com pouco. Felicidade pouca, amor pouco, vida pouca... Mas não, eu sempre tenho que complicar minha existência (isso aos olhos dos outros).
Por que você não casa e se aquieta? Por que você ainda não tem um filho? Se contente com o emprego que você tem! Se contente com o que é. Já perdi as contas de quantas vezes ouvi essas coisas, talvez não ditas dessa forma, com essas palavras. E como explicar que eu nunca vou me contentar com o que tenho? É o meu natural! Eu posso me contentar por um, dois, dez anos, mas não é do meu feitio tomar a vida por encerrada quando ela ainda tá no começo. E quando esse começo vai terminar? Prefiro que nunca, quero morrer esperando mais.
Será que isso tem a ver com o “Ouro de Tolo” de Raul? Nossa! Sou influenciável, então. Que bom que fui influenciado por isso, por ele. Já pensou se a influência para minha vida viesse de qualquer música brega que me manda sentar num bar e tentar me matar afogado em álcool. “Eu quero sempre mais”, mas sem me fazer escravo dessas vontades. Não tô falando de dinheiro, de carros ou qualquer outra coisa material. (Quanto a materialidade, eu quero apenas uma vida confortável). Tô falando de sentimentos, de amores, de amizades, de conquistas simbólicas, de vida. Eu quero sempre mais vida. Eu quero transcender esse significado de sucesso comum a quase todos os seres. Quero que meu sucesso seja mais que um bom emprego com um ótimo salário e uma linda família de fachada. Quero que meu sucesso seja um ótimo emprego, com um bom salário e uma linda família de verdade.
Nem sei se vou conseguir isso ou aquilo, mas, independente do que eu conquiste, eu quero poder me perguntar e daí? “Eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar, eu não posso ficar aí parado”!